segunda-feira, 4 de maio de 2020

EDUCAÇÃO E ESPIRITUALIDADE: UM CAMINHO PARA A APRENDIZAGEM INTEGRAL


Por Rosanita Moschini Vargas
Educar a mente sem educar o coração.
não é educar em absoluto.
(Aristóteles)



Muito se tem discutido sobre a importância da Aprendizagem Integral, assim humanizadora.  Infelizmente muitas abordagens ainda trazem o integral embasado ao tempo, como podemos ver na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN, 1996) no seu Art. 2° faz referência à responsabilidade da educação para o pleno desenvolvimento do (a) educando (a) e nos Art. 34 e 87, inciso 5°, prevê a ampliação da jornada escolar para tempo integral.

Tempo Integral e Aprendizagem Integral são conceitos distintos. Enquanto o primeiro preconiza o tempo despendido no ambiente escolar e, ainda, mantém compreensões reducionistas e centradas mais na acumulação de tarefas, conteúdos, destacando o privilégio cognitivo. A segunda pensa a aprendizagem enquanto seu todo, contemplando o ser humano em sua multidimensionalidade, destacando outros conhecimentos da vida dos estudantes, não só o cognitivo, mas também, outras dimensões: emocional, espiritual, interpessoal. Ou seja, não visa apenas a excelência acadêmica, mas a excelência humana.

Na contemporaneidade a construção de uma visão de educação integral e espiritualidade busca contribuir na estruturação, no educando, de um conjunto de atitudes que permitam a melhoria de sua vida cotidiana, que o leve a enfrentar os problemas com maiores possibilidades de sucesso e atitudes de valorização de sua saúde mental, física e espiritual e da comunidade.

Frente ao mundo caótico e dinâmico que estamos inseridos, com suas complexidades, em que surgem novos conhecimentos a todo o momento, que possibilita acesso a várias culturas, idiomas e informações, os quais  trazem consigo muitos benefícios, mas, em muitos casos, viram um caos.  Constatamos que os estudantes buscam informações e atualizações, que são necessárias para que possam acompanhar o ritmo dinâmico, que a sociedade vem desenvolvendo no seu dia a dia, mas em contrapartida, sentem-se perdidos, em meio a tantas informações, que parecem complexas, não conseguindo relacioná-las com a vida prática. Assim, os aprendizados acabam sendo adquiridos, de um modo geral, de modo desconexo, não apresentando, de fato, significado para a sua vida prática.


Dessa forma, garantir a Aprendizagem Integral compreende que a educação garanta o desenvolvimento dos estudantes em todas as suas dimensões - intelectual, física, emocional, social e cultural e se constituir como projeto coletivo, compartilhado por crianças, jovens, famílias, educadores, gestores e comunidades locais. Nesse sentido, pensar na contemporaneidade alinhada as demandas do século XXI, nos convoca a ter como foco a formação de sujeitos críticos, autônomos e responsáveis, consigo mesmos e com o mundo, cuja diversidade exige atitudes inclusivas e que buscam na sustentabilidade a relação entre o que se aprende e o que se aplica, bem como equidade, reconhecendo o direito de todos ao acesso a oportunidades, independente de quais sejam, condição fundamental para o enfrentamento das desigualdades educacionais.* 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

AS FÉRIAS TERMINARAM, E AGORA?!

Rosanita Moschini Vargas

Este é o momento de preparar os filhos para retomarem a rotina escolar, e isso vale para qualquer idade!
Mesmo com os ânimos para a volta às aulas, o processo de readaptação exige disciplina. Com as férias muitas rotinas são modificadas, os horários são menos rígidos e a “falta” de rotina é tolerável.
Portanto, ir preparando os filhos, independente da idade, é fundamental! O interessante é que tudo vá retomando a rotina gradativamente. Sem “neuras” e estresse.
Tá, um pouco de estresse faz parte, pois não é fácil! Isso porque nas férias a gente tende a relaxar mais, indo a rotina... para o espaço! Ainda bem, não é? Férias, são férias... Até mesmo quem consegue manter uma “certa rotina” nas férias depara-se com dificuldades, pois as aulas exigem rotina em vários sentidos... inclusive com os afazeres necessários!
Então, o ideal é sempre apostar num pequeno processo de adaptação para que os filhos, e os pais, não sofram tanto na volta às aulas. O segredo é “trabalho em equipe”!
Dicas:
*Explique que as férias estão chegando ao fim, fazendo memória a como era a rotina no ano anterior;
* Utilize apoio visual, como calendário para ir fazendo a “contagem regressiva” ajudando, principalmente os pequenos  a entender melhor o tempo;
* Evite comentários negativos, do tipo: acabou a moleza ou agora você vai ter que acordar muito cedo. Busque sempre mostrar para ao filho/filha que este retorno é positivo, que ele/ela vai rever os antigos amigos, conhecer novos, aprender novos conhecimentos e etc.;
* Vá ajustando a rotina aos poucos. Não há necessidade de acordar uma hora mais cedo uma semana antes... Quanto ao sono vale mais ir ajustando aos poucos, gradativamente, 4 ou 3 dias antes é o suficiente;
* Envolva seu filho/filha na preparação do retorno, permitindo que ajude na compra dos materiais, na organização da mochila, identificação dos livros e na conferência da lista de materiais;
* No primeiro dia de aula, procure chegar mais cedo, pois esta antecedência vai dar ao estudante a oportunidade de observar e se aproximar dos colegas e professores. Este simples detalhe pode dar mais tranquilidade e segurança.
* Por fim, aproveitem juntos os últimos dias de férias e...
Excelente volta às aulas!!!


sábado, 24 de fevereiro de 2018

AUTISMO não espere, aja logo! #dicadelitura

Dica de Leitura:
#ficaadica 

O livro de AUTISMO da M.Books mostra a importância da descoberta dos sinais, o diagnóstico e o início do tratamento 
médico, de imediato.

Como diz o Dr. José Salomão Schwartzman:
"O momento em que o médico necessita informar aos pais que seu filho tem um Transtorno do Espectro do Autismo ou mesmo uma suspeita nesse sentido é extremamente delicado para todos os envolvidos. Pais reagem de forma diversa frente a esta situação. Alguns continuam sua busca por outras opiniões esperando ouvir, de alguém, que o diagnóstico está equivocado ou que, ao contrário do que lhes disseram, o autismo tem, sim, cura"

Iniciar um tratamento é muito importante. 
E foi isto que fez o casal Paiva.

Este livro além de ser um depoimento sincero e emocional, é um guia para tomada de posição e decisão de pais de autistas.

Paiva Junior abre seu coração e divide com os leitores a história de seu querido filho Giovani. Através de toda uma narrativa, procura mostrar a outros Pais um caminho, um direcionamento para uma relação feliz.